segunda-feira, 28 de junho de 2010

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domingo, 27 de junho de 2010

"We are this planet's kidney stones"

A Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo), ciência que estuda os ecossistemas, a distribuição e abundância dos seres vivos e as interações que as determinam, mostra que nós, seres humanos racionais e desenvolvidos, estamos destruindo os ecossistemas, a distribuição e abundância de seres vivos e as interações que as determinam. Não é irônico?

De acordo com o ranking dos países que mais liberam gases poluentes, o Brasil aparece em 4º lugar, devido aos desmatamentos e às queimadas. O primeiro, obviamente, são os Estados Unidos (5,844,042,000 toneladas de CO2). Porém, quando a emissão de gases poluentes é comparada ao PIB, os números não diferem tanto dos de outros países. Essa constatação não pode ser usada como desculpa para poluir, porém, mostra que os grandes vilões não são os únicos vilões.

Trazendo essa problemática da poluição para uma realidade mais próxima, vemos que nós somos responsáveis por grande parte dos problemas do planeta. É muito fácil condenar as grandes empresas e as madeireiras, quando não temos consciência de que nossos atos são tão condenáveis quanto os deles. Temos a ilusão de que o que nós fazemos é muito pequeno e não interfere, porém, se somarmos os nossos atos aos de todos os outros, percebemos que somos sim responsáveis por uma grande parcela do que ocorre atualmente com o nosso planeta.

No dia-a-dia, nós e as pessoas ao nosso redor, até mesmo aquelas que se dizem ecologicamente conscientes, cometem infrações relacionadas com a poluição. Simples atos como jogar pequenos detritos no chão, ou deixar de apagar a luz ao deixar um recinto, parecem inofensivos. No entanto, ao olhar todas essas ações como um conjunto, vemos a sua verdadeira importância.

Atualmente vários estudos e pesquisas, feitos para avaliar as conseqüências que nossas ações trazem ao planeta, mostram que, nos últimos anos, o grau de deterioração aumentou exponencialmente. A emissão de gases poluentes, como o metano e, principalmente, o dióxido de carbono, acabam causando um aquecimento global que pode acabar com o equilíbrio ambiental necessário à vida. O despejo de efluentes não tratados nas águas de rios e mares, causam a morte de milhares de espécies que necessitavam desta para sobreviver. Mas, já que o ser humano atual não se preocupa com essas besteiras, talvez quando ele se der conta de que isso afeta, também, a única coisa que lhe importa - o bolso - passe então a mudar seus hábitos. Tomara que não seja tarde demais.


Minha pegada ecológica:

Se todos vivessem como eu, seria necessário uma capacidade de regeneração de 0.9 planetas por ano.
Para sustentar meu estilo de vida, torna-se necessário 1.6 hectares globais da área bioprodutiva do planeta Terra.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Hipocrisia

Cada grupo de pessoas tem uma característica diferente no modo de se vestir, mas todos acabam seguindo alguma tendência, geralmente para se parecer com aqueles que admiram. Isso acarreta uma formação de identidade de grupo, mas acaba com a individual. As pessoas dizem que têm seu próprio estilo, mas elas só estão enganando a elas mesmas; dizem que estão quebrando o padrão quando, na realidade, só estão seguindo outro.

São poucas as pessoas que se vestem seguindo sua própria ideologia sem se importar com o que TODOS OS OUTROS pensam. A grande maioria, se não todos nossos atos são direcionados para a aprovação do próximo, e é dessa característica que as empresas se aproveitam ao fazer o marketing de um produto. Eles alimentam essa necessidade de agradar os outros e de se sentir incluído.

Cada vez mais as pessoas se julgam pelas aparências, o que gera uma necessidade de ficar parecido com todos para não ficar excluído. Até mesmo entre as pessoas que protestam contra essa tendência isso existe. O que prevalece, atualmente, é a alienação e a hipocrisia.

“Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim

Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim

Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra a alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia”

Chico Buarque

domingo, 9 de maio de 2010

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CÉLULAS-TRONCO

Células-tronco são as células fundamentais de todos os órgãos e tecidos do corpo. Sob condições apropriadas, as células-tronco começam a desenvolver-se em células especializadas com diferentes funções, além de ter a capacidade de se regenerar. Existem muitos tipos de células-tronco, como a embrionária, que só existe em estágios inicias do desenvolvimento, e várias outras, conhecidas como adultas. As embrionárias são as que possuem a maior capacidade de diferenciação, o que as torna muito valiosas no tratamento de diversas doenças.

Pesquisas com células-tronco nos permitem entender como os organismos se desenvolvem e crescem, e como tecidos são mantidos ao decorrer da vida adulta. Esse conhecimento é fundamental para entender certas doenças e descobrir como tratá-las. O estudo das células tronco está ajudando os pesquisadores na compreensão de doenças, no teste de remédios e no desenvolvimento de terapias mais efetivas. No tratamento de câncer, há um tratamento promissor com células-tronco. Está sendo investigada a utilização dessas células para substituir as células cancerígenas. Em 2004, o Brasil realizou, em uma menina portadora de leucemia linfóide aguda, o primeiro transplante de medula óssea com cordão umbilical coletado, congelado e disponibilizado no país.

As células-tronco têm um grande potencial para a cura de doenças, já que tem a característica de se transformar em outros tipos de célula, o que propicia uma capacidade de regeneração tecidual. O uso dessas células na medicina está sendo pesquisado por muitos médicos e cientistas. Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco, o que põe o Brasil à frente de muitos países, já que as leis destes dificultam o desenvolvimento dessa área.

terça-feira, 27 de abril de 2010

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Uma gota d'água no oceano

O homem é um ser naturalmente curioso, questionador e incrivelmente insaciável. Devido a essa necessidade de desvendar mistérios, surgiram todas as ciências. Quando o homem começou a se perguntar do que somos feitos, de onde viemos, e inúmeras outras perguntas, o estudo da biologia começou.

A biologia, como diz o próprio nome, é o estudo da vida. Esse estudo, devido a sua magnitude e complexidade, foi dividido em várias áreas para maior aprofundamento. Começando pelas estruturas mais simples e básicas, temos a bioquímica que estuda, entre outras coisas, os compostos inorgânicos ou orgânicos, necessários à vida. Dentre os inorgânicos temos a água que é a substância mais abundante nos seres vivos e é de extrema importância para a sobrevivência, e os sais minerais que são importantíssimos para o metabolismo celular. Já entre as orgânicas temos os carboidratos, as proteínas, os lipídios, cada um com uma função indispensável. O conhecimento desses compostos e suas funções permite-nos, além de outras coisas, prevenir e curar doenças.

A biologia do desenvolvimento analisa os organismos, dos mais simples e primitivos até os mais desenvolvidos e complexos. Nessa área estudamos os vírus, as bactérias, os protistas, os fungos. Os vírus são muito simples e acelulares e devido a essa simplicidade, precisam parasitar outros seres para se desenvolver e reproduzir. As bactérias são seres unicelulares e procariontes, muito importantes. Segundo a teoria endossimbiótica das mitocôndrias, estas eram bactérias que foram absorvidas pelas células. Vendo a função desempenhada por ela, não há dúvida de sua importância. Há, porém, algumas bactérias que causam doenças e conseqüente morte. Os protistas são organismos unicelulares eucariontes e também são muito importantes (algas – fotossíntese) e igualmente perigosas. Os fungos são seres heterotróficos e aclorofilados. Podem causar doenças, mas alguns são até comestíveis. O estudo de todos esses seres nos propiciou o conhecimento para prevenir doenças, curar doenças, desenvolver vacinas, etc.

A genética nos propicia entender nossas origens, nossas raízes. Nesse setor da biologia estudamos os genes, estruturas responsáveis por carregar nossas informações, nossas características. Tudo que somos é devido a essas estruturas. Esse estudo é empregado em testes de paternidade, em investigações criminais, além das aplicações médicas (prevenção e tratamento de doenças, terapia genética, etc.).

Os questionamentos do ser humano acerca de sua origem são tão fortes que há uma área destinada a estudar a evolução das espécies. A partir de estudos de genética e com base nas teorias de Darwin, foi formulada a teoria sintética da evolução, a mais aceita atualmente. Essa teoria, resumidamente, diz que a partir de mutações e recombinações gênicas, os seres de uma mesma espécie se diferenciam e, como explicado na teoria da seleção natural, os seres que possuem seqüências de combinações gênicas mais favoráveis, sobrevivem e transferem aos descendentes essas características.

Dentre as áreas da biologia, a que é mais visível para nós é a ecologia, que é o estudo das relações dos seres entre si e com o meio onde vivem. Vimos todos os dias essas relações, seja na televisão ou até nas ruas. Dentro da ecologia estudamos as cadeias e teias alimentares, as relações interespecíficas e intraespecíficas, os biomas, os fatores do meio-ambiente que interferem na vida dos seres, entre outras coisas.

O conhecimento das estruturas formadoras dos seres, dos próprios seres e das relações entre eles, nos faz perceber que não somos superiores aos outros seres a ponto de poder destruir um lugar que não é somente nosso. Somos uma peça de um conjunto muito grande , apenas uma gota d'água no oceano.